quinta-feira, 12 de março de 2015

lições do caos

A crise hídrica que atingiu boa parte do Brasil e com maior impacto o Estado de São Paulo causou muitos transtornos, mas pode ser o inicio da conscientização quanto a investimentos e valorização dos recursos hídricos. O brasileiro tem por tradição valorizar bens e recursos apenas quando estes lhes são tirados ou entram em escassez, com a água não foi diferente, pois com um volume pluviométrico abundante no Estado os governantes de São Paulo não tomaram medidas que garantissem o abastecimento em caso de redução na quantidade e intensidade das chuvas. A escassez de água alterou o hábito dos moradores da grande São Paulo, que passaram a economizar água o que fez surgir o pensamento de que o recurso não é infinito, como até então se pensava. Em alguns casos, moradores chegaram ao ponto de manter estoques de água em casa, se valendo da compra de recipientes reservatórios e ampliações dos volumes de suas caixas de água. Com a perspectiva do fim iminente do recurso, a água ficou sendo dada como um artigo de luxo, deixando claro que sem aumento a curto tempo de investimentos, de fato o colapso do sistema hídrico seria inevitável. População, autoridades e governantes tiveram não apenas flagelos com a falta de água tiveram a oportunidade de tirar lições para o enfrentamento de crises que há tempos vinham sendo anunciadas. A esperança é que estas lições não sejam esquecidas com a próxima chuva.

sábado, 18 de maio de 2013

GELEIRAS

Geleira ou glaciar é uma enorme massa de gelo composta por uma grande quantidade acumulada de neve, que demanda um tempo considerável para sua formação, chegando este processo a extremos de 30 mil anos para a formação de seu corpo, por exemplo. O fenômeno de formação de uma geleira ocorre, previsivelmente, nos pólos do globo terrestre, onde encontramos as menores temperaturas. Ali, a água sofre um processo bastante similar ao das rochas ígneas, onde há o arrefecimento e cristalização de um fluido. No caso da geleira, o elemento água sofre arrefecimento (em outras palavras, suas moléculas vão se aproximando e esta começa a endurecer e dar origem a cristais. E assim como as rochas sedimentares, o gelo é depositado em camadas à superfície da Terra, podendo atingir grandes espessuras. Finalmente, fazendo um terceiro paralelo com outro tipo de rocha, desta vez as metamórficas, o gelo transforma-se por recristalização sob pressão. Assim, sob pressão e metamorfismo do “sedimento” neve, temos a formação de gelo duro e espesso da qualidade de uma rocha, à medida em que os blocos de neve espaçados sofrem um reagrupamento em sua composição e recristalizam-se em massa sólida. O gelo então originário dessa atividade natural passará a ter uma temperatura de fusão extremamente baixa, atingindo centenas de graus abaixo de zero. As geleiras ou glaciares podem ser divididos, com o intuito de melhor estudá-los e classificá-los, com base no tamanho e na forma, em dois tipos básicos: as geleiras de vale ou alpinas e as geleiras continentais ou inlandsis. Geleira de vale Geleiras de vale ou alpinas são rios de gelo que se formam nas partes mais altas das cordilheiras montanhosas onde há acumulo de neve, na maioria dos casos, em vales pré-existentes, onde a água vai se transformando em gelo através do caminho em que flui. A grande maioria destas geleiras ocupa a largura total de um vale, sendo capaz de afundar a sua base rochosa sob centenas de metros de gelo. Pode-se encontrar geleiras de vale em climas mais quentes, porém, estes serão encontrados nos topos dos picos das montanhas mais altas. Já em regiões mais frias, as geleiras de vales podem descer muitos quilômetros ao longo do comprimento total de um determinado vale. Quando geleira de vale flui por cordilheiras costeiras, pode esta desembocar no oceano, onde pode ocorrer o desprendimento de massas de gelo que dão origem aos icebergs. Já a geleira continental é bem maior do que a geleira de vale, sendo constituída por um manto de gelo de movimentação extremamente lenta, daí surgindo seu outro nome de inlandsis. Os maiores inlandsis atualmente cobrem grande parte da Groenlândia e Antártida. O gelo glacial da Groenlândia e da Antártida não se encontra confinado a vales de montanha, ao contrário, cobrem quase toda a superfície sólida destes territórios. Em seu ponto mais alto, no meio do território, o gelo atinge espessuras superiores a 3200 metros de altura. A partir desta área central, a superfície do gelo inclina-se ao mar por todos os flancos. Em um costa montanhosa, a geleira irá dividir-se em línguas glaciárias estreitas, fazendo lembrar geleiras de vale que circundam as montanhas, atingindo o mar, então quebrando-se e dando origem aos icebergs. Groenlândia A Groenlândia, considerada a mais vasta ilha do Planeta, é uma região independente da Dinamarca, situada na vizinhança do litoral norte do Canadá e do oceano Glacial Ártico; ao sul ela se limita com o Atlântico. Seu solo é recoberto por uma camada de gelo em pelo menos 84% de sua extensão, o que delimita inevitavelmente a prática econômica do povo que aí reside, localizando-a somente na esfera costeira. O gelo está tão presente nesta nação que apenas a Antártica a transcende neste ponto. Habitada hoje por cerca de 57 mil pessoas, a Groenlândia era uma terra inexistente, do ponto de vista europeu, até a emergência do século X, quando os vikings da Islândia aí aportaram. Ela não era, porém, completamente desconhecida da Humanidade, pois populações da região ártica, conhecidas como esquimós e atualmente denominadas Inuit, já haviam ocupado este território antes, embora o tivessem abandonado pouco antes da chegada dos islandeses. Os ascendentes dos inuítes – povos indígenas vinculados culturalmente ao Ártico, dotados de atributos físicos que os capacitam a viver em regiões frias – desembarcaram na Groenlândia por volta do início do século XIII. Eles permaneceram nesta ilha durante séculos, mas foram os antigos vikings que conquistaram, por meio de reivindicações dos dinamarqueses, o domínio do país, colonizando-o do século XVIII em diante, além do monopólio do comércio desta região. O clima da ilha é muito gelado, o que justifica a quase inexistência de plantas; a pouca vegetação está disseminada por todo o país. A floresta mais importante está situada na cidade de Nanortalik, no sul desta área. Os verões são brandos e os invernos muito severos. O norte do país apresenta o maior tesouro econômico da ilha, os múltiplos e abundantes minérios, particularmente minas de chumbo, minério de ferro, carvão, molibdênio, ouro, platina e urânio. A economia se alimenta tão somente da atividade mineral e da pesca. No mais, a Groenlândia, que se resume a uma extensão de 2,2 milhões de km², depende do suporte econômico dos dinamarqueses. Sua moeda oficial é a coroa da Dinamarca. Durante a Segunda Grande Guerra, o país se libertou concretamente dos dinamarqueses, tanto nos aspectos sociais quanto nos econômicos. Após conquistar este feito, ele se aliou aos Estados Unidos e ao Canadá. Com o fim da conflagração bélica, porém, a ilha retornou ao domínio da Dinamarca, embora não mais como colônia, e sim como região independente, posição conquistada em 1979. Neste novo contexto a Dinamarca não está mais vinculada à União Europeia, apesar de manter o estatuto de sócia da comunidade. Atualmente 88% dos seus habitantes constituem o grupo étnico inuíte ou a miscigenação destes nativos com a população da Dinamarca; os outros 12% englobam os europeus, que se ocupam da extração de minérios do solo da Groenlândia. A principal religião da população é a luterana. As línguas oficialmente praticadas na ilha são a groenlandesa e a dinamarquesa. Sua capital é a cidade de Nuuk. Cobertura de gelo da Groenlândia A cobertura de gelo da Groenlândia é um vasto corpo glacial que cobre cerca de 80% da superfície da ilha de mesmo nome, localizada no Oceano Ártico. É o segundo maior corpo de gelado mundo depois da camada da Antártida, com um volume estimado de 1,710 milhões de km². As dimensões desta são de quase 2.400 quilômetros de extensão na direção norte-sul, sendo sua largura de 1.100 quilômetros, localizados a uma latitude de 77 ° N, próximo à sua margem norte. O gelo nela contido corresponde a 10% das reservas mundiais de água doce. A calota de gelo começou a se formar há dois milhões de anos no lugar de uma exuberante floresta montanhosa. Desde então, houve períodos quentes em que parte do gelo derreteu, mas nunca desapareceu completamente. Tal fenômeno é resultado da compressão de camadas de neve por um período de mais de cem mil anos, e que por isso mesmo, contém em suas camadas mais profundas o gelo de climas passados. Nas últimas décadas, os cientistas têm perfurado núcleos de gelo de até três quilômetros de profundidade com o objetivo de estudar o clima do planeta. É por meio deste estudo que entre os vários dados coletados, pode-se avaliar o aumento ou diminuição da temperatura da Terra através dos tempos. Com os núcleos de gelo, os cientistas obtêm ainda informações sobre o volume do oceano, a precipitação química e composição do gás de atmosferas mais baixas, erupções vulcânicas, a variabilidade do impacto da luz solar, a produtividade da superfície do mar, expansão de climas desérticos, além de incêndios florestais. Esta variedade de informações climáticas obtida a partir das camadas profundas do gelo proporciona uma variedade maior de dados se comparado a qualquer outro gravador natural do clima, tais como anéis de árvore ou camadas de sedimentos rochosos. Tal crosta de gelo que recobre a ilha da Groenlândia é ainda responsável pela sua atual configuração, além de contribuir para seu tamanho físico. Sem tal cobertura, a ilha teria um aspecto bastante diferente do que possui, sendo que o seu centro estaria coberto de água, formando um imenso lago no meio desta, e a ilha, uma das maiores do mundo, assumiria o formato de um anel, perdendo boa parte de sua área física. Em épocas recentes, a camada de gelo sofreu derretimento recorde e é bem provável que contribua substancialmente para o aumento do nível do mar, bem como a possíveis mudanças na circulação oceânica no futuro. Esquimós Os esquimós (ou inuit como se autodenominam) vivem no Ártico, uma das regiões mais frias da Terra. As teorias mais propagadas afirmam que seu assentamento nas regiões mais frias do planeta se deve ao rechaço de que foram objeto por parte dos índios americanos (há 12.000 anos), quando chegaram ao Alaska, vindos do nordeste da Ásia e através do Estreito de Bering. As terras do norte, extremamente frias, não permitem o crescimento de plantas, as únicas coisas que os esquimós podem fazer para sobreviver é caçar e pescar. É muito característico dos esquimós andar acompanhados de cães, usados para caçar e puxar os trenós, seu principal meio de transporte. Dentro de suas casas, as mulheres se dedicam a cozinhar e costurar, enquanto os homens preparam seus utensílios para caçar e pescar focas e baleias. Os esquimós aproveitam tudo dos animais caçados: carne, gordura, pele, ossos e intestinos. Sua dieta habitual era a carne fervida, mas devido à lentidão deste processo e a escassez do combustível animal que era necessário, este povo passou a come carne crua. A origem da palavra esquimó (no idioma algonquino) quer dizer comedor de carne crua. As roupas dos esquimós são feitas com pele de foca, com a pelagem voltada para dentro e forradas com pele de urso ou de raposas, que as mulheres mascam com seus dentes e curtem com urina. Estas roupas são costuradas com os tendões dos animais. Durante o inverno é comum que os alimentos fiquem escassos, época em que os homens saem para viajar e caçar. Quando as expedições duram muitos dias, é necessário construir casas temporárias, feitos com gelo, os iglus são estes famosos refúgios. Fauna Morsa Morsa A morsa (Odobenus rosmanus) é um animal mamífero marinho, carnívoro da família Odobenidae. Pode medir até 4 metros de comprimento e pesar até 1,6 toneladas. Possuem a pele áspera e enrugada, sendo que as rugas aumentam e a pele fica mais espessa com o decorrer da idade. Apresentam um bigode na região do focinho. Seus hábitos são diurnos. Esses animais têm duas presas de marfim que usam para caçar e que as ajuda em sua locomoção nos blocos de gelo. As morsas cravam suas presas no gelo e puxam o corpo para frente. Nos machos, essas presas podem chegar a medir um metro. Se adaptam bem `as baixas temperaturas devido `a espessa camada de gordura que tem por debaixo de um couro também resistente. Urso-polar Urso Polar Espécie de mamífero que incide no polo norte, o Urso Polar chega a pesar até 700 kg, vive na calota polar ártica e das costas setentrionais da América e Euroásia. O seu nome científico é “Thalarctos maritimus”. Uma fêmea atinge a maturidade sexual aos 4 anos de idade, e o macho aos 6 anos. A reprodução da espécie ocorre entre os meses de abril e maio, a fêmea reproduz de 3 em 3 anos, cada cria gera 2 filhotes. O período de gestação é de 8 meses, período que exige um aumento de peso de até 200 kg da fêmea para o prosseguimento da gestação. Os ursos polares se alimentam de focas, carcaças de belgas, morsas, narvais e baleias. Na falta destes alimentos, comem o que encontram, até o lixo humano. São extremamente adaptados ao frio da região devido `a vasta pelagem e ao acumulo de gordura assim conseguem resistir ao frio extremo, e os longos períodos de hibernação. Há a previsão que dois terços dos ursos polares poderão desaparecer nos próximos cinqüenta anos. Na América do Norte, cerca de 89 espécies de plantas têm florescido precocemente na cidade de Washington e por falta de alimento, os ursos polares estão se tornando canibais. Flora Durante o verão, curto e intenso as montanhas estão cheias de flores, grama e musgo, 5 tipos de orquídeas florescem na Groenlândia. Disko Island é o lar de mais de 500 espécies de samambaias, plantas com flores e rabo de cavalo. Embora a ilha pertença geograficamente ao continente norte-americano, a maioria das plantas encontradas aqui, é nativa da Europa. Mas a flor nacional, chamado Niviarsaq (Chamaenerion latifolium) ou "mulher jovem", é oriunda da América do Norte. Chamaenerion latifolium Antártida (Antártica) O continente onde foi registrada a temperatura mais fria de todos os tempos (-89,2°C na estação Vostok em 21/07/1983) é cercado pelos oceanos Pacífico e Atlântico e se localiza no Pólo Sul do planeta. Com uma extensão de 14 milhões de km², a história do continente praticamente se resume à sua história de exploração. Devido às baixas temperaturas registradas (a temperatura média varia de 0°C no verão no litoral a -65ºC no inverno no interior), a Antártica é o continente mais inóspito do planeta e, por isso, possui muitas regiões ainda não exploradas pelo homem. Durante todo o ano cerca de 98% do território permanece congelado. E no inverno sua extensão chega a aumentar até 1mil km de largura por causa do gelo. Mesmo com montanhas que atingem em média 2.000 metros de altura (é o continente com a maior média de altitude), os ventos fortíssimos (a velocidade máxima já registrada foi de 192km/h) no continente Antártico fazem com que o tempo mude constantemente e bastante rápido e embora possua mais de 2/3 da água doce do planeta é um dos locais mais secos do mundo, pois toda a água por lá está congelada. A precipitação anual é de apenas 140mm o que faz do continente um verdadeiro deserto polar. Entretanto, esse deserto polar possui uma grande diversidade biológica. Estima-se que na Antártica existam 150 espécies de peixes que se adaptaram para viver em locais muito frios. Devido a Convergência Antártica (encontro da Corrente Antártica Circumpolar com a correntes quentes do sul dos Oceanos Atlântico, Índico e Pacífico), esta região é considerada a mais nutritiva do planeta. É nesse lugar onde cresce o crustáceo que é a base da cadeia alimentar local, o krill, que serve de alimento para diversos animais marinhos. Em seus mares também, habitam criaturas como os golfinhos e as baleias (cachalotes e baleias azuis, por exemplo) que migram para regiões mais quentes no inverno. Outros habitantes são algumas espécies de focas, o lobo-marinho e o elefante marinho. Quanto às aves, na Antártica encontram-se grandes quantidades de indivíduos da mesma espécie, mas a variedade de espécies é bem limitada. O animal típico da região é o pingüim. Chegam a ser encontradas populações com até 1,5 milhões de indivíduos. Outras aves do continente Antártico são os albatrozes, as skuas ou gaivota-rapineira além de outras espécies de gaivotas, o biguá, andorinhas do mar, espécies de pombas e os petréis (aves marítimas que podem chegar a 2,10 de envergadura). Por causa do clima e do fato de a maior parte do solo permanecer congelada o ano todo, a flora na Antártica é bem simples. Consiste praticamente em algas, fungos, liquens, musgos e duas espécies de vegetais superiores que têm o crescimento inibido pelos animais (angiospermas e gramíneas). Devido às suas características extremas, é o único continente que não possui população permanente e, por isso, também é o único lugar do mundo que ainda possui o ar totalmente puro. Isso se deve ao fato de que o continente é regido pelo “Tratado da Antártica” (1961), onde os países abrem mão da soberania sobre determinadas regiões do continente e fica acordado que a Antártida será usada somente para pesquisa científica com cooperação entre os países. Mais tarde em 1991, é aprovado o “Protocolo sobre Proteção Ambiental para o Tratado da Antártica” na “XI Reunião Consultiva Especial do Tratado da Antártica” que proíbe a exploração mineral que não seja para fins de pesquisa e estabelece normas de preservação ambiental. Aliás, o maior problema que atinge a região Antártica atualmente é justamente um problema ambiental. Devido ao aquecimento do planeta cerca de 3 mil km² de geleiras derreteram entre 1998 e 1999. O evento mais preocupante até hoje, foi o desprendimento da geleira Larsen B. com cerca de 3.250 km². Mesmo assim, os cientistas afirmam que isso não contribuiu para o aumento do nível do mar nos últimos anos porque o gelo já estava no mar. Contudo, isso significa que as correntes de ar quente que chegam ao continente passando por cima das cadeias montanhosas no verão, estão mais quentes. O que pode elevar a temperatura do interior da Antártica e contribuir para a aceleração do derretimento do gelo. Flora A Antártida, revela-se demasiado fria e seca, não suportando, virtualmente, nenhuma planta vascular há vários milhões de anos. A sua flora consiste atualmente de cerca de 250 espécies de líquenes, 100 de musgos, 25-30 espécies de hepáticas e cerca de 700 espécies terrestres e aquáticas de algas. Duas espécies de ervas angiospérmicas podem, no entanto, ser encontradas no norte e oeste da Península Antárctica, a Deschampsia antártica e a Colobanthus quitensis. Entre as espécies endêmicas de musgo desta região incluem-se a Grimmia antarctici, Schistidium antarctici, e Sarconeurum glaciale. Colobanthus quitensis Fauna Foca A foca comum (Phoca vitulina) é um mamífero marinho do Filo Chordata, da Ordem Pinnipedia e da Família Phocidae, à qual também pertencem os elefantes marinhos. As focas habitam em regiões de águas frias, como na Antártida, próximo à calota glacial Ártica e ao longo da costa da Groelândia. Elas têm preferência por locais com bancos de areia, rochedos e água límpida. Vivem em grandes colônias, e emitem sons graves, pelos quais se comunicam. Elas têm cor cinza escuro, podendo apresentar manchas pelo corpo. Possuem uma espessa camada de gordura, que protege todo o seu corpo das baixas temperaturas de seu habitat. Sua epiderme, também espessa, é coberta de pêlos. As mãos e os pés das focas são na verdade nadadeiras, nas quais os dedos são interligados por membranas. As focas não têm orelhas. Quando adultas, medem em média 1,80 m de comprimento, podendo pesar de 80 a 100 kg. Foca Leão Marinho O leão marinho (Otaria byronia) também chamado de foca orelhuda, é um mamífero carnívoro da família dos otarideos. A medida e peso variam de acordo com cada espécie. Seu comprimento pode chegar a 6 metros e seu peso a 3 toneladas no caso de alguns machos. O seu principal predador é o ser humano. Outros predadores são as baleias e os tubarões. O nome surgiu da juba que os machos têm na cabeça, muito parecida com a dos leões. Comem, por dia, cerca de 20 kg de peixe em cativeiro e, provavelmente, bem mais quando estão em seu habitat natural. Alimentam-se de peixes, moluscos, crustáceos, aves e também lobos marinho jovens. Eles armazenam gordura em seus corpos, fato que os ajuda a se manter aquecidos nas águas polares. Leão-marinho Elefante-marinho O elefante-marinho (Mirounga sp) é um mamífero carnívoro ponípede (ordem de mamíferos aquáticos), pertencente à família Phocidae, adaptados à vida aquática. Estes animais receberam esse nome devido ao formato de seu enorme nariz, que lembra uma tromba, que quando inflado, pode atingir aproximadamente 40 cm. Existem duas espécies de elefante-marinho: • M. angustirostris: habita o hemisfério norte; • M. leonina: habita o hemisfério sul. Ambas as espécies são muito grandes, mas a espécie que habita o sul é maior; os machos medem até 6 metros de comprimento e chegam a pesar 3 toneladas, enquanto que os machos que habitam o norte atingem, no máximo, 5 metros de comprimento e peso máximo de 2,7 toneladas. Nas duas espécies, porém, as fêmeas não atingem nem a metade do tamanho dos machos. Alimentam-se basicamente de lulas, sépias, pequenos crustáceos, polvos e raias. Adaptam-se ao frio extremo devido `a vasta pelagem, que juntamente ao acúmulo de gordura serve como isolante térmico. Elefante-marinho Pinguim-imperador O pinguim-imperador (Aptenodytes forsteri) é a maior ave pertencente à família Spheniscidae (pinguins). Os adultos podem atingir 1,22 m de altura e pesar até 37 kg. Esses animais vivem no continente antártico, em colônias muito numerosas. Na Ilha Coulman, por exemplo, chegam a reunir-se cerca de 300.000 pinguins-imperador. Esses animais apresentam monogamia em série, ou seja, só tem um parceiro em cada ano, permanecendo fiéis durante esse período. No início do outono (março), macho e fêmea acasalam, e, após botar o ovo, a fêmea volta para o mar, deixando ao macho a tarefa de chocá-lo. Durante 64 dias o macho não faz outra coisa. Imóvel, ele passa mais de dois meses em jejum, até o ovo eclodir. O pinguim-imperador é um excelente nadador, pode mergulhar até 60 m de profundidade e é capaz de resistir 15 min debaixo da água. Possuem um corpo esguio que minimiza o atrito enquanto nadam, suas asas atrofiadas se tornam barbatanas duras e planas para “voarem” na água. Flutuam com facilidade graças à grande quantidade de gordura corporal que possuem, também utilizada para se protegerem do frio, já que costumam se proteger do frio agrupando-se em bandos de centenas, fazendo vez e quando movimentos, para que os que estão mais para fora do círculo, acessem o interior e vice-versa. A alimentação desses animais é composta, basicamente, por peixes, crustáceos e cefalópodes, embora a composição da dieta varie de população para população. Pinguim-imperador Petrel-gigante Os petréis são marítmos, fixam local no continente branco ou nas ilhas Antárticas para procriação. A espécie de petrel-gigante possui cerca de 2,10 metros de envergadura, possuem cor marrom com a cabeça mais clara. Algumas espécies possuem cor branca e manchas pretas. Os filhotes dessa espécie costumam nascer na cor branca. Os petréis-gigantes costumam se alimentar de qualquer animal morto ou em processo de decomposição, porém, também caçam, principalmente os pinguins. Para fugir do inverno rigoroso, migram para o sul da América do Sul. Petrel-gigante A era do degelo O aquecimento global é um fenômeno natural que ocorre na Terra em determinadas épocas do período geológico. No último século, e principalmente nas últimas décadas, a situação tomou rumos nunca vistos antes. A temperatura tem aumentado consideravelmente, tornando a situação bastante preocupante, pois o aumento do derretimento do gelo pode causar grandes problemas. Esse processo de aquecimento é decorrente da absorção e reflexão dos raios solares que penetram na atmosfera e mantém a temperatura e os ciclos climáticos, sendo responsável então pela vida no planeta. A ação antrópica intensificou esse processo natural, ou seja, o ser humano tem emitido na atmosfera uma quantidade maior de gases poluentes, como o monóxido de carbono (CO), dióxido de carbono (CO2), metano (CH4), que impedem a reflexão dos raios solares que, por sua vez, ficam aprisionados, aumentando a temperatura, principalmente na superfície. Esse aumento da temperatura causa o degelo em várias regiões da Terra e as áreas mais afetadas tem sido as regiões do Ártico e Antártida. É um fato preocupante, pois se o derretimento do gelo continuar assim como está, ele poderá aumentar o nível dos oceanos, provocando inundação de cidades litorâneas. Além disso, o degelo pode causar morte de diversos animais, em especial os mamíferos, como o caso do urso polar. Áreas como a Groelândia, no Ártico, têm sentido muito essas alterações climáticas com o aumento do degelo, preocupando a população local. O degelo no alto das cadeias montanhosas tem mudado a paisagem desses locais - onde antes existia neve no topo das montanhas. Derretimento de uma geleira na Patagônia. Referência Bibliográfica  INFOESCOLA. Disponível em: < http://www.infoescola.com/geologia/geleira/>. Acesso em: 29 Jun. de 2012.  INFOESCOLA. Disponível em: < http://www.infoescola.com/geografia/antartica-antartida/>. Acesso em: 29 Jun. de 2012.  Greenland ice sheet . Disponível em: < http://www.iceandwater.gl/>. Acesso em: 28 Jun. de 2012.  INFOESCOLA. Disponível em: http://www.infoescola.com/mamiferos/foca/. Acesso em: 28 Jun. de 2012.  INFOESCOLA. Disponível em: http://www.infoescola.com/animais/urso-polar/. Acesso em: 27 Jun. de 2012.  INFOESCOLA. Disponível em: http://www.infoescola.com/mamiferos/morsa/. Acesso em: 27 Jun. de 2012.  INFOESCOLA. Disponível em: http://www.infoescola.com/mamiferos/leao-marinho/. Acesso em: 28 Jun. de 2012.  INFOESCOLA. Disponível em: http://www.infoescola.com/animais/elefante-marinho/. Acesso em: 28 Jun. de 2012.  INFOESCOLA. Disponível em: http://www.infoescola.com/aves/pinguim-imperador/. Acesso em: 28 Jun. de 2012.  INFOESCOLA. Disponível em: http://www.infoescola.com/animais/aves-da-antartida/. Acesso em: 27 Jun. de 2012.  BRASILESCOLA. A Era do Degelo. Disponível em: http://www.brasilescola.com/geografia/a-era-degelo.htm. Acesso em: 28 Jun. de 2012.  INFOESCOLA. Disponível em: http://www.infoescola.com/curiosidades/esquimos/. Acesso em: 28 Jun. de 2012.

sexta-feira, 17 de maio de 2013

SACOS AEREOS

O sistema respiratório das aves se inicia nas duas narinas, a traquéia transporta o ar até as ramificações bronquiais, entre as espécies aviárias há vários tipos morfológicos de tranquéia devido ao diferente formato e comprimento do pescoço, no ponto de bifurcação dos dois brônquios há a siringe, formada por um ou vários pares de músculos associados a membrana, os pulmões são relativamente pequenos mas tem uma extensa rede de canalículos, os parabrônquios, que são ramos dos brônquios, aos quais também se ligam pares de sacos aéreos, os maiores estão alojados principalmente na região abdominal. Eles armazenam ar e ainda permitem a sua circulação, por canais até as cavidades dos ossos pneumáticos. Além de funcionarem como reservatórios de ar, diminuem a densidade do corpo do animal, facilitando o vôo. Outra utilidade dos sacos aéreos é funcionar como um meio de refrigeração para as aves, pois como o gasto de energia durante o vôo é muito alto, esses animais acabam liberando grande quantidade de calor. Esse excesso de calor liberado é absorvido pelo ar frio que está dentro dos sacos aéreos, e eliminado na forma de ar quente. Sistema respiratório das aves. O sistema pulmonar consiste em dois componentes funcionalmente distintos: um componente para ventilação, representado pelas vias aéreas condutoras, sacos aéreos, esqueleto torácico e músculos da respiração, e um componente para a hematose, representado pelos parabrônquios. O sacos aéreos são divididos em dois grupos : Grupo cranial   Sacos aéreos Cervicais (2)   Clavicular (1)   Torácicos craniais (2) O grupo cranial conecta-se aos brônquios secundários médio-ventrais Grupo caudal   Sacos aéreos torácicos caudais (2)  Sacos aéreos abdominais (2) O grupo Caudal conecta-se ao Brônquio primário intrapulmonar, aos brônquios secundários látero-ventrais e médio O volume dos sacos aéreos distribui-se aproximadamente de forma igual entre os grupos cranial e caudal. •O volume de gás nos sacos aéreos é 10 vezes maior que nos pulmões. •No galo adulto o volume respiratório é de cerca de 500 ml. Divertículos: Extensão dos sacos aéreos que penetram em alguns ossos (ossos pneumáticos). Provavelmente não possuem função respiratória. O úmero apresenta o mais importante dos divertículos chamado de Supra-umeral. Além destes também estão presentes os divertículos: supramedular, axilar, subcordal, umeral, gástrico, acetabulare ileolombar. A maior parte dos ossos das aves é do tipo pneumático. Brônquios Cada pulmão apresenta três subdivisões brônquicas: •Brônquio primário intrapulmonar (1) •Brônquios secundários-Médio-ventrais (4) -Médio-dorsais (8 a 12) -Látero-ventrais(vários) •Brônquios terciários ou parabrônquios -Neopulmonares -Paleopulmonares Brônquios terciários ou parabrônquios: É onde ocorrem as trocas gasosas nas aves. •Neopulmonares •Paleopulmonares Obs: Os parabrônquios neopulmonares não estão presentes em pinguins e emas. Ciclo respiratório: Na inspiração –Há aumento do volume corporal, tanto torácico quanto abdominal o que diminui a pressão nos sacos aéreos em relação à da atmosfera e o gás desloca-se através dos pulmões para dentro dos sacos aéreos. Na expiração –Há diminuição do volume corporal e aumento da pressão nos sacos e o gás é forçado a sair dos sacos passando novamente pelos pulmões. Frequência respiratória das aves -Hoffman & Volker(1969) •Galinha: 20-40 (30) •Pato: 60-70 (65) •Ganso: 12-22 (17) •Pavão: 12-14 (13) •Pombo: 24-32 (28) Capilares aéreos: Não existem alvéolos como observado nos mamíferos, mas nos parabrônquios existem tubos extremamente finos contendo ar, onde ocorrem as trocas gasosas. Mecanismo de contra-corrente: O sangue é trazido pelos capilares sanguíneos, fluindo em direção contrária ao fluxo de ar nos parabrônquiose capilares aéreos, o que potencializa as trocas gasosas. Aves: Maior eficiência do sistema respiratório. •O movimento contínuo e unidirecional do ar pelos parabrônquios paleopulmonares reduz o desvio do ar e aumenta a eficiência da ventilação. •No mecanismo de contra-corrente das trocas gasosas, o sangue é trazido pelos capilares sanguíneos, fluindo em direção contrária ao fluxo de ar nos parabrônquios e capilares aéreos, o que potencializa as trocas gasosas. •As traquéias e os sacos aéreos são comparativamente grandes em termos de volume, permitindo grande volume de fluxo (ar que circula a cada inspiração). As aves apresentam volume de fluxo até três vezes maior que os mamíferos. Aves: Maior eficiência, pra que? •Alta demanda metabólica, principalmente durante o vôo (15x maior que em repouso). •Sistema respiratório de peso reduzido (assim como ossos e outros órgãos) para facilitar o vôo. •Melhor aproveitamento do ar em baixa oxigenação –altas altitudes –vôo. Siringe: Órgão fonador das aves, localizado na porção inferior da traquéia, antes da ramificação em brônquios, formado por uma série de membranas vibratórias. A siringe é mais desenvolvida nos machos, pois o canto deles serve para atrair as suas fêmeas e para delimitar os territórios. A sustentação da siringe se faz por meio de um arcabouço esquelético modificado, geralmente para dar suporte às membranas que vibram com a passagem do ar produzindo os sons e para servir de apoio à origem e ou à inserção da musculatura. Além disso, o órgão contribui na redução do colapso ou na compressão do tecido de intercâmbio e nas vias aéreas pulmonares, durante a expiração, ao exercer uma ação de válvula no início da respiração. A siringe é constituída por quatro componentes cartilaginosos: as cartilagens craniais, as cartilagens intermediárias, as cartilagens caudais e o pessulo. A sustentação da siringe se faz por meio de um arcabouço esquelético modificado, geralmente para dar suporte às membranas que vibram com a passagem do ar produzindo os sons e para servir de apoio à origem e ou à inserção da musculatura. Além disso, o órgão contribui na redução do colapso ou na compressão do tecido de intercâmbio e nas vias aéreas pulmonares, durante a expiração, ao exercer uma ação de válvula no início da respiração. A siringe é constituída por quatro componentes cartilaginosos: as cartilagens craniais, as cartilagens intermediárias, as cartilagens caudais e o pessulo. Referências Bibliográficas Aparelho respiratório. Disponível Em:http://www.Coladaweb.Com/biologia/animais/aves. Acesso em: 29/04/2013. Fisiologia do sistema respiratório aviário. Disponível em:  http://www.uff.br/webvideoquest/TM/artigo2.htm. Acesso em: 29/04/2013. Imagens. Disponível em:http://www.portalsaofrancisco.com.br/alfa/classe-aves/imagens/sistema-respiratorio-da-ave-012-g.jpg. Acesso em: 29p04/2012. Respiração das aves. Disponível em: http://www.uff.br/fisiovet/Conteudos/respiracao_aves.htm. Acesso em: 29/03/2013. Respiração das aves. Disponível em: http://www.uff.br/fisiovet1/in.swf. Acesso em: 29/03/2013. Sacos Aéreos. Disponível em:http://trincaferroverdadeiro.blogspot.com.br/2010/08/sacos-aereos.html. Acesso em: 29/04/2013. Siringe. Disponível em:http://www.google.com.br/imgres?imgurl=http://www.scielo.br/img/. Acesso em: 29/03/2013. Siringe. Disponível em: http://jmhweb.files.wordpress.com/2009/03/ciguena.jpg. Acesso em: 29/04/2013. Sistema respiratório das aves. Disponível em:http://www.alunosonline.com.br/biologia/sistema-respiratorio-das-aves.html. Acesso em: 29/04/2013.

DNA BARCODING

DNA barcoding é um método que utiliza um trecho do DNA de cerca de 650 nucleotídeos como marcador para caracterizar espécies. Trata-se de uma sequência extremamente curta em relação à totalidade do genoma, que nos humanos, por exemplo, tem 3 bilhões de pares de bases. O DNA barcoding se baseia na utilização dos códigos de produtos comuns em supermercados varejistas, onde empregando 10 números em 11 sequencias diferentes tem-se quase que uma infinidade de identificadores únicos. Assim o DNA Barcoding utilizando 4 nucleotídeos alternados em 650 sequencias diferentes tem a capacidade incrivelmente maior de obtenção de sequencias de códigos, sendo mais que suficiente para catalogar todas as especie ja existentes e todas s outras que vierem ser descobertas. O projeto teve inicio efetivo em 2003 quando pesquisadores da faculdade de Ontário, Canadá, propuseram identificar todas as especies de forma que suas informações pudessem ser obtidas como em um Scanner de supermercado. Assim para os animais foi estabelecido como região padrão para sequencia a região do genoma mitocondrial denominada citocromo c Oxidase Subunidade I (COI). Em plantas a escolha de uma região adequada para representar o DNA Barcode ainda não esta bem definida como nos animais devido ao genoma mitocondrial vegetal apresentar baixa variação em sequencias para ser utilizado como código de barras. Para os vegetais, genes ou regiões do genoma de plastídios e da região nuclear ITS, parecem ser os candidatos mais promissores. O procedimento do DNA Barcoding é direto , consistindo na obtenção de tecido de um individuo, extração do seu DNA, ampliação dessas amostras através da técnica de PCR , e sequenciamento das bandas obtidas. Essas sequencias correspondem a uma etiqueta de identificação, tornando se assim o registro de identificação daquela especie. Essas informações são disponibilizadas através de um banco de dados e são comparadas junto a informações de outras especies já obtidas, junto a essas informações são incluídas seus status taxonômicos e dados da região de coletas do material da amostra da especie. Esta seqüência se torna um padrão para referências futuras, junto com o espécime tipo e a respectiva preparação do DNA, que será depositada em coleções de museus. Uma vez que um banco de dados de seqüências tenha sido estabelecido, novas amostras podem ser averiguadas As vantagens em se estabelecer bancos de DNA barcodes completos dos principais grupos taxonômicos é uma oportunidade para minimizar a atual situação sobre a caracterização da diversidade biológica em grande escala.

domingo, 16 de dezembro de 2012

combate á dengue

A dengue é uma das principais doenças contaminantes tropicais do mundo e segundo a Organização Mundial da Saúde (OMS), são 50 milhões de novos infectados por ano, 550 mil internações hospitalares e cerca de 20 mil mortes. A dengue é transmitida pelo mosquito Aedes aegypti infectado.O mosquito se reproduz em água parada. O Aedes aegypti mede menos de um centímetro , têm aparência inofensiva, listra branca no corpo e nas pernas. O vírus é transmitido apenas pela fêmea do mosquito. Dois trabalhos estão sendo realizado afim de diminuir a quantidade de mosquitos infectados com o vírus,um desenvolvido em Piracicaba , no interior de São Paulo e outro em Juazeiro , no interior da Bahia. Os dois projetos consistem em liberar mosquitos machos no ambiente, não capazes de gerar filhotes, estes mosquitos irão competir com os machos férteis pela copula com fêmeas, reduzindo assim o numero de mosquitos gerados. Lembrando que o ato da solta do mosquito não aumenta o numero de contaminantes, pois apenas mosquitos fêmeas são capazes de transmitir o vírus e consequentemente a doença. Os dois projetos já estão em fase de experimentação e estão sendo bem relatados pelas revistas Pesquisa Fapesp , e pela Scientific American Brasil . O trabalho esta detalhado na publicação de n. 199 , mês de setembro da revista Fapesp assim como no site, acesso através do link; http://revistapesquisa.fapesp.br/2012/09/14/a-transformacao-dos-insetos/

segunda-feira, 10 de dezembro de 2012

CAMBRIDGE:questões para conservação 2013

esta disponível no site oficial da Universidade de Cambridge uma lista com os quinze problemas que mais podem afetar a biodiversidade em 2013. a lista é fruto do trabalho da equipe de pesquisadores britânicos. entre os temas presentes na lista esta a crescente demanda por água de coco e a construção de barragem na Amazônia Andina, importante lembrar que ai esta a principal nascente do Rio Amazônia. segue a lista conforme o site da Universidade: 1 O rápido crescimento da energia solar concentrada 2 Desenvolvimento generalizado de tório movido a energia nuclear 3 Perfuração de petróleo localizado no fundo do mar e processamento 4 Acelerar ciclo da água 5 Proliferação de hidrelétricas na Amazônia andina 6 Perda de espécies como motor de mudança ambiental global 7 alimentação aqicultura vegetariana 8 Rápido aumento da demanda global por água de coco 9 Detecção de espécies aquáticas com ADN ambiental 10 Uso de viveiros de corais para a restauração recife 11 Conservação e restauração florestal por micro veículos aéreos não tripulados 12 A revolução da impressão em 3D 13 Uma ligação entre a alergia, biodiversidade e doenças auto-imunes 14 O uso comercial de peptídeos antimicrobianos 15 Sintética genética

domingo, 3 de junho de 2012


IFSP São Roque realiza Ciência na Praça

No dia 6 de junho de 2012, das 10 às 16 horas na praça da Matriz de São Roque , como parte das comemorações ao Dia Mundial do Meio Ambiente, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia de São Paulo, com a colaboração da Prefeitura Municipal de São Roque, realizará o evento Ciência na Praça, onde os alunos dos cursos de Licenciatura em Ciência Biológicas e de Tecnologia em Gestão Ambiental estarão apresentando vários trabalhos ligados à área, como: Sustentabilidade: Ideias e Atitudes Ecologicamente Responsáveis; Coleta de Pilhas, Baterias e Latinhas de Alumínio para Reciclagem; Conhecendo melhor a fauna, com exposição de animais do Instituto Butantãn e da região; Distribuição de Mudas de árvores e dicas sobre o Plantio; Agrotóxicos e meio ambiente; Sessão de Curtas na Praça (filmes curtos sobre a natureza, preservação e conservação ambiental, sustentabilidade, viver saudável); Orientações sobre o serviço de Coleta Seletiva em São Roque.
O evento conta com a participação da população, que poderá inclusive contribuir com a doação de pilhas, baterias e latinhas de alumínio.
fonte: jornal o democrata.